quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vera Loca. 1200 km e Rock n' Roll

Já peço desculpas desde já pela extensão da postagem, mas foi o máximo que eu consegui resumir esta viagem.

A viagem começou conturbada, meu pai saiu de carro logo cedo o que me atrasou em 30 minutos no tempo de partida. Fui até a casa do Guilherme, coletar ele e seus apetrechos e insumos. Tendo a total confiança da mãe dele disse com convicção que iríamos a POA em uma excursão da Faculdade, ela me questionou se iríamos de carro, me senti mal por dizer que não, sabendo que era outra mentira.


Partimos para minha casa, tomei banho arrumei tudo enquanto o Guilherme ficou no note selecionando a trilha sonora da viagem. Tudo pronto partimos em direção ao Rock n’ Roll, antes de pegarmos a rodovia BR 101 passamos por Criciúma para comprar uma fitinha pra colocar na filmadora, passamos em vão. Não nos desanimamos, mesmo com esse triste incidente.
Liguei do toca fitas, original ainda, do meu Uno 95 Eletronic (ELX) Cinza com seus imponentes 56 cavalos de potencia, pura força, sintonizei a Atlântida local e pisei fundo, 25 minutos depois estávamos em plena BR 101, agora sim a viagem começou. Ainda estávamos indecisos se era o caminho certo, mas mesmo assim continuei convicto e cravei o pé no “talo” acelerando o que pude. (5ª macha 120 km/h chorando e descendo o morro).

Adiantando a viagem, nos encontramos em plena FreeWay, após alguns minutos de estrada, o pé descansando colando o acelerador na lataria, isso nos levou a uma velocidade não mais que 110 km/h, ai o primeiro fato marcante: Precisei ir eliminar os líquido já filtrados pelo organismo. Estava lá eu mijando alegre com aquela sensação e êxtase, aquela sacudida e me viro em direção ao carro, e me deparo com uma Viatura da Policia Rodoviária Federal (PRF). Os Policiais cumprindo sua função fizeram a “vistoria” no carro, logo de cara o policial catou o extintor que estava solto aos pés do banco do carona, ai eu gelei aquela coisa tá vencida desde sempre, mas aparentemente o policial não sabe como ver isso pois ao menos sequer questionou o por que eu estava com um extintor de 2005 no carro (sou grato pela colhe de chá). Tudo certo com documentos e minha CNH.

Depois daí nenhuma surpresa, além dos preços dos pedágios que foram a parte mais cara da viagem, passamos em torno de 6 horas confinados a um carro até chegar a cidade de Pelotas, local onde aconteceu o tão esperado SHOW da VERA LOCA. Depois de 25 minutos trilhando por caminhos errados seguindo dicas de moradores, chegamos ao local certo Campus I da Universidade Católica de Pelotas, que só foi possível após percorrer 3 postos de combustível e no ultimo a informação “Segue reto na Avenida até os camelôs, passando os camelôs entra na 2ª a esquerda, 4 sinaleiras e entra na direita é na segunda quadra”.

Ai a primeira grande Surpresa, indo ao encontro do Valdir, que ia me arrumar 2 ingressos, e foi então que ao encontrar o bar onde o mesmo estava, e encontro Fabrício, Hernan, Luigi e Mumu, na hora eu pensei, “caralho que foda”. Melhor que isso foi ser convidado por eles pra tomar uma Polar, minha primeira polar tomei com a Vera Loca.

Tudo muito bem até então, Pegamos um cartaz na parede de outro bar pra posteriormente pegar os autógrafos.

Se não bastasse tudo isso os os Brigadianos de pelotas resolveram fazer uma operação nos bares, justo naquele dia, naquela rua, e naquele momento. O resultado disso não foi lá muito bom, viajar mais de 550km pra ser revistado, é um custo por estar junto com a Vera Loca (comentário do Luigi).
Dali pra frente o assunto girou em cima dessa fato, até a hora da passagem de som, pra nossa surpresa fomos convidados à assistir a passagem de som, o que nos deixou muito felizes, saber algumas musicas que vão tocar, e e ouvir algumas que não irão tocar, mas que só nós ouvimos, muito melhor do que imaginávamos. No João Gilberto a conversa rolava solta. Nardori sofria com piadinhas dos Veras, e nossas também. O Diego tinha chego atrasado, portanto teve que ser informado do que se passava.

Depois da janta a banda foi pro hotel dormir um pouco e tal. Ficamos por ali mesmo, curtimos o som da Vulva Lovers que abriu o show da Vera.

João Gilberto estava absolutamente socado, o que eu não achei nada mal, já que na minha frente havia dois belos corpos femininos que as vezes encontravam com o meu, ai aquela vela e típica enrabada em show. O Guilherme não estava feliz, na frente dele só havia homens, onde eu ri muito.
O show pego fogo logo de cara, A vida é de Graça abriu a seqüencia de musica que levavam o público ao caos total de sentimentos de euforia. Eu Vou Comer a Madona era a musica que eu queria ouvir no show, e ela toco, foi “afudê”, Maria Lúcia que foi a primeira musica que eu escutei também tocou, entre tantas outras o show foi muito demais e se não bastasse após uma seqüência de musicas a pedido do publico. Pela quantidade de musicas eu sabia que o show estava acabando foi quando Fabrício começou a falar, não lembro ao certo das palavras que ele usou, essa musica vai pro pessoal que viajou, que veio até aqui (quando ele falou isso eu já me senti honrado), ai o Luigi levantou olhando pra mim, chamou o Fabrício e apontou pra onde estávamos, e ele continuou, uns caras que vieram das bandas de criciúma e apontou pra gente, foi pra fuder mesmo cara, a musica que veio depois dessa, Aos Meus Amigos.

Se não bastasse todo esse momento até agora com a banda, e depois o show, ainda fomos lá toma cerveja (de novo) no camarim. E ficamos lá com os caras, com os fãs, tive a sorte de ser agraciado com abraços e sorrisos felizes por algumas das fãs que entraram, acho que me confundiram com alguém da banda, bom foi foda :D.

Como aqui em SC não encontramos em parte alguma o CD da banda perguntamos se tinha algum pra vender por ali ou em algum lugar de RS fácil de encontrar, ai o Diego falo, bah meo, eu tenho mas esqueci no hotel, só se vocês esperarem e depois seguir a van, por nós tudo bem falamos, mais pra frente em uma conversa com o Diego ele disse que estava cansado, que queria dormir, e eu também estava desgastado de toda essa adrenalina, sugeri que eu poderia dar uma carona pra ele até o Hotel, e já pegava os CDs e via se tinha algum quarto vago por lá, ele gosto da idéia e já se arrumou pra partir, fui me despedir da banda, falei que estava indo levar o Diego no hotel e o Mumu se prontificou a pegar a carona também, os outros preferiram ficar mais um pouco.

Depois daí é lenda, dei carona pros caras, fui no hotel, entrei no quarto que tinha um pedaço de sanduíche comido pela metade, peguei os CDs que o Diego autografou.

Muito mais poderia ser escrito, algumas partes foram vetadas pois não fazia-se necessário a divulgação total dos fatos, Fomos tratados super bem, a sensação que tínhamos era que éramos como amigos de longa data.

Na Viagem de Volta, evitamos parar pra mijar, devido ao ultimo acidente, quase ficamos sem gasolina, e gastamos todo o dinheiro com pedágios e combustível. Há na ida comprei 2 Litros de água, na volta a sede era grande e abri uma, e descobri que era com gás.

Foi mais ou menos isso.

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