sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fragmentos da História de minha Vida–3a Parte

 

Se eu pudesse voltar a trás, teria terminado com quem eu estava, por mais bonita que ela fosse, os 2 anos seguintes não foram compensados por isto, ela se afastou, procurou me evitar, evitou sem dúvidas se aproximar de mim o suficiente pra que acontecesse algo.

Por quase 2 anos, eu fiquei, não sempre, não todos os dias, não deixei de viver por isso, não deixei de conhecer pessoas novas por isso, mas não diminuiu nenhum pouco o sentimento, a vontade que eu tinha de estar com ela, sempre que eu podia acompanhava ela até a parada de ônibus depois da Facul, as vezes saia do bar com os amigos e ia nesse trajeto com ela.

Mas mulher é fogo, depois de quase um semestre inteiro, de tentativas, em um dia eu estava com umas amigas, conversando descontraidamente, ela passou e eu apenas a cumprimentei, o papo estava legal, e eu estava cansado de correr atrás, isso foi mais uma desculpa pra ela, em uma conversa posterior ela disse que quando estou com meus amigos não estou nem ai, e que não posso ver um rabo de saia, eu ri por dentro, 1 única vez acabou com toda minha vida de certinho, (rs).

Em meados de novembro comecei a tocar na ferida, confirmei que todo esse encalço, essa fuga, esse distanciamento foi por que ela tinha em mente, que eu havia ficado com aquela morena (aquela que terminou o namoro e tal, do primeiro post do assunto), enquanto ela estava com o namorado, e que o que eu dizia pra ela (que não tinha ficado com ela aquela época por que ela namorava) era mentira, e por ai foi.

Falei pra ela, convenci ela, ela se convenceu, mas mesmo assim não deu o braço a torcer, não ficamos, o que me deixou um tanto quanto pra baixo, eu realmente gostava de verdade dela, não diria amava, não tive tempo pra isso. Alguns amigos em comum se tornaram mais em comuns que antes, pois todos saíamos juntos, pulando as festas, os dias de paz e tudo mais, em uma festa na casa de um amigo da Facul, eu já estava cansado após 5 horinhas de folia, eu não tinha dormido muito, era verão e eu estava saindo bastante, naquela festa eu estava cansado, sentado na mureta da área, com a cabeça encostada no pilar, ela estava do outro lado do pilar, um tanto afastada de mim, encostada em outro pilar. Fechei os olhos procurando no sono o descanso.

Foi assim, eu de olhos fechados, a cabeça apoiada no pilar, foi o primeiro beijo, eu não esperava, uma sensação de prazer e bem estar me tomou, revelando o prazer dos seus lábios molhados. Depois disso as coisas pareciam melhores, os olhos delas sempre me diziam que ela me quisera nesse tempo todo, e esse beijo confirmou tudo.

Varias coisas boas aconteceram depois disso, dos dias 9 e 10 de janeiro tornaram minhas férias de 2010 inesquecíveis, não estávamos namorando e tão pouco ficando, apenas ficamos neste dia, toda aquela espera valeu a pena, passamos a noite juntos, claro que nada aconteceu, o Wagner e a Gabi dividiam a mesma Barraca que agente, foda!.

Fui pra Balneário Camboriú, onde desde 2008, todos os anos eu ficava 20 dias cobrindo férias de outro colaborador da empresa, era fevereiro, ela tinha brigado com o seu patrão (seu gênio é muito forte, tá loco) e estava desempregada, liguei pra ela pra ver como andavam as coisas, e tudo mais, seus planejamentos e essas coisas, queria não ter ligado, soube da boca dela que ela estava namorando.

Aquilo mexeu comigo, fiz um esforço, mexi uns pauzinhos, ela começou a trabalhar em uma empresa com nome forte no estado (talvez no país), recebi uma proposta, a empresa me queria como gerente da filial de Balneário Camboriú, eu tinha 20 anos, e já tinha o reconhecimento pelo trabalho desempenhado.

Não lembro a data, mas fazia pouco tempo da proposta, ela entrou no MSN, e conversamos, entramos em vários assuntos, e acabamos caindo nos assuntos do passado, contei a ela que tinha recebido uma proposta, e que talvez a ultima vez que nos vimos foi em janeiro, eu não regressaria mais pra Faculdade e nem pra Criciúma caso eu aceitasse, faria minha vida por lá.

“Se você não voltar, eu vou ai ti buscar”. Lembro dessa frase como me lembro do meu nome, ainda não entendo por que ela falou isso, ela não terminou com o namorado, ainda está com ele, e não sei se ele sabe, mas ela gosta de sair e se divertir, não vejo eles  fazendo isso, parou de estar com os amigos… afastou-se mais de mim ainda, e pediu pra eu não mandar mais mensagens pois não queria mais brigar por minha causa. Essas coisas.

EU não aceitei a proposta, não por ela, ainda consigo ser racional por mais sentimental que eu esteja, eu não estava preparado, minha família entrando em frangalhos e eu era o alicerce deles, se eu saísse desmoronaria (acabou desabando mesmo assim, só que demorou mais), hoje sou Gerente da Filial de Criciúma, a filial onde eu trabalho desde o início, tenho 21 anos e ainda sinto algo por ela, já faz um anos, não sei dizer a que nível está esse sentimento, bem querer? amizade? algo mais?

Queria ter essas respostas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Voar, pela primeira vez?

 

Decolagem, pra mim a parte mais emocionante de voar, e claro que as aeromoças em sua maioria são, com o perdão da palavra, gostosas, muito bem arrumadas, o que não deixa nenhuma feia… O Pouso também é emocionante, mas ficamos assim, em minha opinião as melhores coisas em voar são 1o a Decolagem, 2o as Aeromoças e 3o o pouso.

Cheguei no aeroporto cedo, faltava ainda mais de 1 hora pro meu Voo e naquele momento eu não fazia ideia de quando seria ele, e nem por qual linha aérea, resolvi espantar um sono com um cappuccino, deu certo, mas em contrapartida me abriu o apetite, e me levou a um pão de queijo.

Comi devagar, o tempo estava ao meu favo, fui ao banheiro escovar os dentes ainda antes de ir ver qualquer coisa a respeito de voos, passei em frente a AZUL, e lembrei imediatamente da @Pri_Nasci que me mandou voar de azul, quando ela falou pela primeira vez “Vai de Azul, é a sua primeira vez” eu pensei, vou com uma roupa azul, para ficar bem destacado, assim não me perco, e deve ser uma identificação para passageiros novos, nada haver com isso.

O atendente era paciente e gente boa, logo me atendeu e já foi pegando uma toalha, pois o choro iria começar, Eliezer é o nome da fera. Pediu sugestões de linhas que me fizessem chegar em casa o mais rápido possível, para isso tive que utilizar de 2 escalas, uma em campinas e a outra em navegantes, para depois desembarcar em POA. Partidas as 09:52 e chegada aproximada às 14:15.

Fiz o negócio, ele fez alguma coisa lá que reduziu pela metade do preço a passagem, que me custou salgado mesmo assim, fiz o check in e me dirigi para o portão 5, de acordo com o bagulhinho que eu carregava, descobri a 5 minutos da decolagem que o portão para o Voo 4001 era o 6, ainda bem! perder o avião não deve ser legal, muito menos perder o avião na primeira vez que se vai voar.

O senhor que me avisou do portão embarcou comigo, e sentou 3 ou 4 poltronas à frente, e fez 2 ou 3 sinais de positivo pra mim, mas eu não estava com medo, nem nada, estava muito curioso pra sentir a sensação do primeiro voo, estava curioso pra saber até que ponto o medo de voar me atingiria, bom, a curiosidade tomou conta de todo o espaço e o medo teve que ficar quietinho.

Não peguei nenhum turbulência, apenas algumas sacudidas no avião, cada vez que passava por uma nuvem carregada, o pouso em Campinas foi o mais tranquilo, sem frenagens bruscas, e o de POA parecia que tinha um boi na estrada, de tão forte a freada do piloto, só faltou dizer, OOOOAA.

Peguei o avião com 5 minutos para sua decolagem, e cheguei na rodoviária de POA com 10 minutos apenas para a saída do ônibus para Criciúma, que por sua vez chegou as 20:06, me dando apenas 4 minutos de folga para pegar o ônibus para casa.

A melhor parte de tudo vem agora.

Fui de taxi pra convenção, e deixei minhas malas todas no hall do hotel para serem guardadas no ônibus, fui de avião pra casa, portanto eu estava sem malas, apenas com uma sacola de mão, que recebi na convenção.

Cheguei em casa assim, com a calça do terno, sapato (já não aguentava mais, quanto tirei joguei longe), uma outra camiseta que arranjei por lá, o paletó, a camisa e a gravata estavam na sacola. Minha mãe olhou pra mim, com alegria em me ver mas espantada pela cena.

Mãe: ‘- Já? viesse com quem?

Eu: ‘- Vim de avião.

Mãe: ‘- Cadê suas malas?

Sentei na cadeira, pus a mão no cenho e respirei fundo: ‘- Fui roubado no aeroporto.

Ela parou de fazer o que estava fazendo e já ia se desesperar, mas intervi dizendo que era mentira, com uma baita risada, levei um tapão dela.

Devo ter esquecido de mencionar muita coisa, outras eu poupei, as fotos já estão no Facebook, algumas fotos, pois foram mais de 1500 fotos..

Mais de meu tempinho no RJ

 

Agora a pouco estava vendo algumas das fotos que foram tiradas pelo Renan fotógrafo contratado), vou confessar pra vocês que estou com saudade daquela terra.

Vi fotos do Cristo Redentor, na maioria delas não aparece o Cristo, o nevoeiro esta muito denso, queria que não estivesse daquele jeito, as poucas vezes em que as nuvens se dissiparam o visual foi magnífico, em contrapartida, se não houvesse o nevoeiro, na subida com a van que leva até o topo do morro, na velocidade em que eram feito as curvas, ia ter muita gente passando mal, ao ver o mundão abaixo.

A volta pro hotel foi bem tranquila, fui pra uma ducha, meu quarto era o único sem banheira, mas era o único no ultimo andar com uma cama daquele tamanho, nem liguei para a banheira, postei algo no Facebook que não me lembro, encontrei a @paralu online e bati um papo com ela, antes de cair no sono.

Acordei por causa do telefone, era o @Kevin_kouketsu me alertando que íamos para o shopping bater um rango, o Rio Sul estava tranquilo, levou pouco tempo até chegar lá, enquanto era decidido o cardápio (que seria uma pizza enormemente grande) fui dar uma volta, uma senhora, Olívia se não me engano, deve ter me confundido com alguém e bateu uma foto comigo, achei hilário.

Meu estomago não colaborou muito, não comi mais que 1 pedaço.

Cai na cama, e acordei por volta das 9 da manhã, tomei um copo de suco e fomos para Copacabana, fomos de metrô que era pra ficarmos mais tempo batendo papo, descida na estação Cantagalo, o sol estava alto, uma brisa leve, clima propício para a praia, corrida, caminhada, futevôlei, vôlei, futebol, frescobol à beira mar.

Não vi nenhuma celebridade, e apenas alguns corpos bonitos, tirando o dia, Copacabana era só areia e mar. Almoçamos no TRANSA, um restaurante na beira mar, que oferece um prato executivo por 27,00, achei surpreendentemente barato pelo local e pela comida, tomei um coquetel que era rosa, um trio de pagode apareceu, e fez barulho, nós acompanhamos com a alegria estampada, alguns se revelaram a “Nova loira do Tcham”.

Dali o destino foi o hotel, e do hotel a Convenção, o evento magnifico, e desta vez em um lugar muito maior, aproximadamente 2500 rostos cruzaram meus olhos, aproximadamente 2500 corações se entusiasmaram junto comigo ao perceber o tamanho disto.

Muitas alegrias, muitas surpresas, meus amigos, acima de tudo, e clientes Joel e Hideki foram ao palco carregado, merecidamente em reconhecimento pelo trabalho do ano todo, eu estava próximo ao palco, já me preparando para subir, quando me chamassem, vi que ao meu lado começou a aparecer gente, só percebi o que era, quando ouvi: “-Redley Jeremias, Gerente da Filial de Criciúma”. Em poucos instantes eu estava sendo carregado, por uma dúzia de gente, ÉÉÉÉÉ BOOOOOM essa sensação.

O Sr. Valdenir Gonçalves Sales, estava ali para me receber, recebi um abraço caloroso do presidente da empresa, e também do Daniel Bolonhese e Gentil Gonçalves de Araújo (Diretores e sócios da empresa), eles são sempre muito simpáticos e humildes, sempre procuram ser anfitriões.

Lembrei agora, pra quem não curte tumultuo e pagode, não vá na LAPA.

A festa se estendeu, dispensei o ônibus e retrocedi no outro dia, de avião, seria a primeira vez que eu voaria, não sabia se estava com medo, estava apenas curioso e com vontade de estar em casa, por pouco não perco o Avião, no bilhete marcava PORTÃO 5 e o embarque seria no 6.

Não vou estender o Post, vou terminar ele na em outro, falando desse voo que me levou a 2 escalas antes do destino..

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aquele passeio no RJ…

 

A ida ao Rio de Janeiro começou logo cedo, era 7:30 da manhã e o Jeferson já estava com a camionete encostada para irmos até sombrio, local de onde partiríamos. Lá nos aguardavam algumas pessoas já, risadas e cumprimentos.

O trajeto de ônibus seria penoso, todos sabiam disso, mais se tornou muito pior nos primeiros quilômetros, o que me fez agradecer por terem ocupado meu lugar na parte superior do veículo, pois a mesma estava com defeito na refrigeração do ar condicionado, e era indispensável, estava um dia quente.

Ônibus Lotado, tinha conversa para todos os tipos, fiquei no meu canto, mais quietinho durante a maior parte da viagem, tirando um momento ao qual eu levei o violão para o andar de cima e arranhei um pouco as cordas, o resto foi mais tranquilo, conversas, filmes, risos.. e por ai foi, as paradas eram sempre a melhor parte, poder esticar as pernas, o corpo. Relaxar.

Esqueci de mencionar que o ar condicionado foi concertado no começo da viagem.

Pouco tempo antes de adentramos na Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, Cidade Maravilhosa, coração do meu Brasil… mais precisamente a 37 km(segundo informações das sinalizações de transito) a chuva se apresentou forte, parecia que o final de semana seria assim, chuvoso, conforme as expectativas criadas através dos programas de TV, mas logo ela passou e deu lugar ao Sol.

Chegamos, cada um se deslizou a seu quarto, se mantendo confortável a medida do possível, seguimos em direção ao corcovado, que mesmo sob um dia encoberto por nuvens, é muito massa, a van nos deixou bem abaixo, aos pés do Cristo Redentor, logo que vi as escadas já sabia o que eu ia fazer, subi todos os 220 degraus correndo, e alcancei o topo antes do povo que foi de elevador.

Todos que estavam lá em cima, compartilhavam de um mesmo sentimento, esperança, esperança para que o vento levasse para longe as nuvens e revelasse a beleza do monumento, em alguns momentos o vento fez isso, e era uma correria só, ABRIU, ABRIU, eles gritavam e todos corriam para as fotos.

Comprei algumas lembrancinhas, umas tantas foram esquecidas ou roubadas, não sei dizer, mas tinha em outra bolsa 3 outros itens, que vieram comigo e serão entregues para duas pessoas.

 

Estou com sono, depois eu termino a postagem, falo da Lapa, de Copacabana, Pão de Açúcar, o Evento, minha primeira viagem de avião, a chegada …

Beijos e Abraços

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Viajar é bom, mas o que colocar na mala?

 

Essa é a duvida que me prende na frente de meu guarda roupas.

Tenho uma mala de uns 30 litros eu acho, eu considero ela, uma mala de tamanho médio, preciso preencher ela com roupas acessórios e coisas para ficar 4 dias fora de casa, sendo basicamente 1 e meio no busão, já que resolvi não ir de avião.

Além do meu violão, notebook, smarthphone, carteira, dinheiro, cartões ..  o que mais eu levo gente?

AGRADEÇO de coração a ajuda, podem twittar as dicas. @redley_

Saída de Criciúma/SC  -  Destino Rio de Janeiro/RJ

Partida às 08:30 de Sexta – Retorno por volta de 00:00 de Terça.

Um Final de semana no Rio Galeraaa

As dicas mais úteis e criativas valerão lembrancinhas da cidade maravilhosa, diga-me o porque de levar tal item. :*

Fragmentos da História de Minha Vida - 2a Parte.

 

Bom, alguns dias se passaram até que ela me chamou pra conversar em particular, até então tudo normal, seria mais uma conversa amigável, mas naquele dia tudo mudaria, ela me disse que havia terminado com o seu namorado a 2 dias e que fez isso para ficarmos juntos.

A noticia veio como um propulsor, e me levou direto até a boca dela, começamos ali, sentados em cadeiras de plástico, brancas, e que estavam precariamente fixadas. andávamos juntos a algum tempo, conversando, rindo e brincando, eu mais parecia um daqueles amigos “gays”, mas depois dos beijos passamos a ficar juntos de verdade.

As aulas pareciam intermináveis, e os intervalos minúsculos, era quando ficávamos. As coisas foram esquentando, os amassos trazendo a tona desejos cada vez mais fortes, confesso que algumas coisas que eu fiz, pra mim eram novidades, devido ao fato de eu ter começado muito tarde (ao meu ver).

Resumindo um pouco mais a história, eu era virgem até conhecer ela, e tive minha primeira experiência sexual, no banheiro da faculdade, o banheiro por sinal estava extremamente limpo, realmente era pra ter acontecido, foi em um andar com muito pouco movimento, o qual eu já conhecia bem.

Os dias foram passando, e eu sentia falta dos amigos, das diversões e tudo mais, e voltei a me aproximar deles, inexperiente em relacionamentos duradouros, como eu era, acabei por me afastar dela. Em uma conversa, ela me perguntou, o que você esta achando da gente? Eu pensei “Ela vai querer terminar, porque eu to só com os guris”, em contra partida falei, “acho extremamente bom quando estamos juntos (entre outras coisas), mas notei que eu me afastei, e que não estou ti dando atenção, e acho que não conseguirei também, analisando esses últimos acontecimentos, acho que agente deveria terminar ou dar um tempo, e blá blá blá.

E foi assim, acabou, sentados no terceiro degrau da escada que levava até o quarto andar.

O tempo passou, digo-lhes que aquela menina que antes conversava comigo, e que alguns amigos em comum me diziam que ela estava afim de mim, já agia diferente, se afastara, hoje eu sei o motivo.

Na terceira fase, ela voltou a estudar em minha turma, fazia ainda algumas matérias para arrumar sua grade. Voltamos a conversar, e realmente é muito bom ter ela como amiga, só que ela não era apenas uma amiga pra mim, nunca foi. Ela ainda continuava com seu namorado, mas desta vez parecia determinada a terminar o namoro, mas sempre que ela ia fazer, a famosa PENA entrava em ação e ela não conseguia.

Acabei por me envolver com uma colega, algumas semanas depois disto em uma conversa descontraída, ela toda sorridente, alegre de certa forma e me disse que tinha terminado o namoro, e a única coisa que consegui foi parabeniza-la, e dizer que eu ficava feliz, afinal apesar de poucas pessoas saberem que eu estava com alguém, eu não podia trair, e nem muito menos fazer isso com ela, ao qual eu gostava tanto.

Esse fato foi o que levou aos próximos dois anos.

To be Continue..

domingo, 2 de janeiro de 2011

Fragmentos da história de minha vida.

 

Tirando aquelas paixões derradeiras, de quando estamos nos primeiros anos escolares, que ficamos apaixonados e nunca contamos para ninguém, a não ser para nosso melhor amigo, que as vezes também tinha a mesma paixão. Dizia-nos apaixonados, dizia-nos amando, mas na realidade não sabíamos dizer realmente o que era o amor, já experimentei o sabor do amor.

Já fazem alguns anos desde que esse amor de escola se foi, e deixou um sentimento de amizade no lugar, mas essas coisas marcam, ainda lembro de todas as fantasias que eu tinha: Um dia alguns grandalhões tentariam machucar ela, e ai eu entraria em cena, com toda minha bravura e minha experiência em absolutamente nenhuma briga, claro além das que eu imaginava, defenderia ela, e mesmo que eu levasse uma surra, ela me teria como seu herói e despertaria um sentimento semelhante ao meu.

Bom essa era só uma delas, claro que nada parecido aconteceu, e claro que eu nunca contei pra ela, fiquei com minha imaginação, e o tempo amadureceu meus pensamentos e desejos.

Me apaixonei e desapaixonei (existe isso?) muitas vezes, pois a paixão nos permite aproveitar ao máximo os momentos, enquanto a mesma queima. Não sou e nunca fui um cada que chama a atenção das mulheres, isso desconsiderando alguns segredos que não revelarei.

Passara-se mais de 2 anos desde que a conheci, ela é absolutamente linda, com um sorriso radiante que transpira beleza, ainda lembro de tudo. Ela namorava, e eu me obrigara a suportar todos os meus desejos em honra aos meus princípios (tenho provas disso okay?).

Era claro que ela sentia algo forte por mim, em nossas conversas descontraídas entre os amigos, nosso olhos não se deixavam, o que me deixava mais intrigado, ela recusara-se a terminar com seu namorado, mesmo declarando que já não gostava dele a muito tempo, tinha pena, pena, estávamos presos a um sentimento de pena.

Aprendi a continuar a viver, a conhecer pessoas novas, sem ser escravo dos sentimentos, o que foi muito importante no decorrer dos anos, desde meus 16 eu adotara essa conduta, e sou grato até hoje.

Conheci uma outra menina, tinha dificuldades com os cálculos da faculdade, justo nos cálculos onde eu sou especialista, seus cabelos cacheados, sua pele morena, olhos negros como a noite e brilhavam como a lua, logo nossas conversas rompiam os limites dos números, e nossas vidas estavam expostas, ela enfrentara a mesma situação, problemas no relacionamento, achei que eu estava destinado a me atrair por esse tipo de mulheres e que passaria a vida sem poder aproveita-la, sorte minha eu estava enganado, ela se recusara a continuar o relacionamento que já estava em frangalhos e apostava em um novo relacionamento, no qual eu era o protagonista.

To be Continue.

Como ser um Pirata, recomendo.

 

Como ser um pirata é realmente fascinante, este livro trás em uma linguagem fácil uma visão de como era a vida dos Vikings, mais precisamente dos Hoolingans Cabeludos.

Ao ler essa pequena obra, me lembrei dos meus primeiros ensinamentos, a luta com espadas em alto mar, é uma das atividades mais divertidas que já participei. Naquela época eu era conhecido como Braço de Pedra, O Imbatível, ao contrario de Soluço não tive problemas com tesouros, ou com meus dragões, nem ao menos com minha espada.

Mas já faz muito tempo, eu deveria ter escrito minhas memórias também, talvez ajudasse soluço nesses momentos difíceis.

Como ser um pirata deixa claro para todos os que ainda não conhecem os Vikings como eu os conheço, visto que já fui um deles, que de maneira nenhuma devesse duvidar de uma mensagem dizendo NÃO ABRA ou NÃO TOQUE, vindo de um antigo e maligno pirata Viking dos mares.

Um conselho a todos, se virem algo parecido, fujam para mais longe possível.

Fora isto, é uma leitura muito divertida.

OBS: não emprestarei-o, não peça-o. rs

sábado, 1 de janeiro de 2011

Um sonho?

 

Depois do ultimo acontecimento, tudo parece ter estagnado, a minha vida voltou a ser simples e normal, bom seria normal se eu fosse normal. A perda de minha irmã realmente me deixou acabado, mas segui em frente com ajuda de amigos, hoje consigo olhar pra trás e encarar o passado.

Meus sonhos tem sido tão reais, que eu tenho a impressão que não são sonhos.

Acordei, estava em um acampamento, e ouvia muitos gritos, gritos de guerra, saí e me deparei com uma imensidão, um mar de cabeças e elmos, espadas e lanças começaram a bater contra escudos de bronze. Percebi em instantes que todos aclamavam por minha presença, mas eu ainda não tinha me localizado. Meu corpo pesado, como se eu carregasse comigo um grande peso, e de fato, eu envergara uma armadura de ouro.

Avancei em meio a multidão, um corredor se abriu, caminhei até junto dos Reis que ali estavam, meus soldados ansiavam pela guerra, pois até então apenas observava-mos os acontecimentos, mas hoje teremos nossa sede saciada.

As duas forças a postos, cada um dos soldados, estava pronto, ao sinal da trombeta começaria um massacre, meus soldados eram os melhores e mais temidos de toda a Grécia, diziam os crédulos que erámos o exercido de Zeus, não deixaria de ser verdade pois eu próprio sou neto de senhor dos deuses.

O som da trombeta fez todos os homens dispararem como cães famintos, comigo segui Automedonte, meu amigo e condutor de meu carro, ele já sabia qual seria nosso destino. Fomos direto para o centro, onde as espadas brandiam seus cantos da morte.

Eu eliminara, dilacerava cada um dos meros soldados que vinham ao meu encontro, não era nenhum esforço pra mim, assim como para Ajax, meu grande amigo e companheiro das batalhas, devastamos o exercito ao nosso redor, assim que ele se juntou a mim, um inumerado numero de corpos caia sem parar, eu e meus soldados dizimava-mos o inimigo.

Foi quando eu avistei o Príncipe Troiano, imponente ficara tão bom com a minha armadura, quanto eu mesmo, era corpulento o suficiente para enverga-la, fui ao seu encontro, e ele me viu, a ânsia pelo combate nos dominara, mas quanto mais perto, mais difícil de termos um duelo, havia uma massa muito grande de soldados.

Os troianos estavam sendo aniquilados, alguns príncipes, e nobres de Tróia já tinham perecido neste dia, minha velha lança se encarregara de uns tantos. A tática de faze-los se separar havia dado certo, e nosso exército os faziam fugir em direção da cidade, para de trás das muralhas.

O exército de Ajax era tão eficiente quanto o meu, não sobrou nenhum troiano vivo, quando os encurralamos na bahia do escamandro. Voltei correndo, ferozmente em direção aonde estaria a outra parte do exercito Troiano, a procura de meu inimigo, Ulisses logo me informou que não conseguiram impedir a entrada do exercito nas muralhas.

Xinguei, enfurecido por não ter podido matá-lo. Regressamos para o acampamento, a meia légua dali meu nome fora gritado, por uma voz firme, quando percebi quem era, agarrei a velha Pelion e me lancei correndo.

No encalço dessa corrida, o cenário mudou, eu estava sentado em minha cama, cansado, como se acabara de sair da mesma batalha que vivi em meu sonho. Acordei.