sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A/C @bia_Teixeira

 

Acredito que a Noite sabia, sabia de como seria bela a nossa amizade, e por esse motivo ela não se demonstrou bela, a lua estava encoberta, a noite era chuvosa, alguns pingos teimavam em cair e molhar os poucos corajosos que estavam nos locais desprotegidos da chuva.

Eu acabara de sair da Lan House, a Lan House do Nado (não lembro o nome correto agora), junto com um grande amigo, nós treinávamos Karatê juntos, e éramos companheiros de treino, estávamos em um nível competitivo bem elevado e vencíamos todos os torneios que participava-mos. Ele era 2 faixas mais avançado que eu.

O motivo de sair da Lan House e abandonar nossa sessão Nerd, foi o toque da namorada dele, que já estava o esperando na pracinha da igreja matriz da cidade. Eu não a conhecia, não sentia nada por ela, nem coisas boas nem coisas ruins.

Ela completava mais um ano de vida, um dia antes de mim, ela faria 17 anos, e eu 18.

Lembro que apesar de não nos conhecermos, continuei a ser o mesmo palhação de sempre, o que tornou a noite bastante divertida, nós três ficamos conversando por bastante tempo.

Não sei ao certo a sequencia após este dia, derrepente ela era o meu refúgio e eu procurava sempre ajuda-lá em suas confições.

Não ficamos amigos por dinheiro, não ficamos amigos por interesse, ficamos amigos por que… sei lá por que. Sei que meus sentimentos por ela são de amor, o amor verdadeiro que não se acaba com o tempo, o amor provindo da amizade.

Após 3 anos, acredito que ontem foi a primeira vez que nos presenteamos no natal, foi muito legal, passamos na sorveteria, onde meu copinho de sorvete pareceu mais um Buffet inteiro, tinha todos os sabores, o dela mais refinado continha os que a agradavam e muito.

Esquecido como eu sou, e ela já sabia, esqueci de embrulhar seu presente, mas ela não ligou, apenas riu, o que me deixou mais aliviado.

Como eu fui o Papai Noel, para não fugir das tradições, quando a presenteei ela me esperava com uma meia com guloseimas, e biscoitos, o leite ela não trouxe pois derramaria. A noite acabou com ela exigindo a dedicatória no livro, a qual eu tinha me esquecido de fazer (também). EU não sabia o que fazer, não tinha ideia do que escrever, e quando comecei a folha foi insuficiente.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu não sabia o que estava fazendo!

 

Em uma altura da conversa:

[…]

- É seu sim, vamos, desembucha, pode confessar, vai ser melhor pra todos.

- EU não sei, não sei, ela fez coisa que eu ainda não entendo.

Como você pode ver a minha roça é a minha vida, tudo o que eu preciso tiro daqui, meus pais morreram quando eu tinha 10 anos, desde então vivo sozinho aqui na roça, sozinho não, o Fred meu cachorro vive comigo, as vezes ele some, mas sempre volta antes do anoitecer.

O Fred é um labrador preto, grande e robusto, ele até assusta quem não conhece, mas a mim ele não engana, ele é um baita de um medroso.

Fui pra cidade pela primeira vez, faz um ano aproximadamente, fui em uma casa que dizia, vende-se roupas, lá havia uma mulher, ela estava sozinha na casa, parecia que não havia entrado ninguém ali o dia inteiro, tudo estava no lugar, era como os domingos quando minha mãe arrumava a casa e não vinham as visitas.

Quando ela me viu, fez uma cara muito estranha, achei muito parecido com a cada de uma égua quando está no cio, achei estranho mas achei que seria indelicadeza olhar pra ela, ela não parava de me olhar, eu percebia isso enquanto eu andava pelas araras de roupas.

Em uma ligeirice ela deu um pulo de gato e chegou até a porta, como o vendo das 4 da tarde trazendo chuva, depois veio vindo na minha direção, sabe quando uma onça ta indo pegar um novilho? tava me assustando, ela abriu a boca mostrando os dentes, normalmente eu via como um sorriso, mas parecia mais um ataque canibal.

Fiquei parado, pra ver se a fera cheirava e saia, assim como se faz com os lobos do mato, mas não, ela me veio dando beiçadas, e me babando. Falei pra ela que eu não era um potrinho, pra ter que tomar banho assim, mas ela não entendeu.

Ela foi até as minhas pernas e puxou meu fazedor de xixi pra fora, eu não estava com vontade de fazer aquilo naquela hora, não entendia por que ela ficava bombeando: “– minha senhora, não quero ir no banheiro agora”. Mas ela deu uma gargalhada e me chamou de ingênuo, eu não sabia o que era aquela palavra, tava com medo de perguntar.

Ela começou a tirar a roupa, e enquanto isso eu procurava um chuveiro, por que ela só podia ta indo tomar banho pra tirar a roupa, ela tava suada e gemia como se estivesse cansada. Ela só podia ser louca, queria a todo o custo que eu fizesse xixi, voltou a mexer no meu fazedor, ele começou a ficar maior, como quando agente acorda pela manhã apertado pra ir no banheiro, mas eu n tinha vontade de fazer xixi.

Quando ele apontava ela se transformou em um desentupidor, e puxava e puxava, mas n vinha nada, eu estava assustado com tudo aqui, mal conseguia mover a boca pra faze uma palavra. Ela mando que eu deitasse, quando ela terminou de falar eu já tava no chão, ela tinha me jogado, estava com pressa, era o que parecia.

Eu não sou nenhum tipo de boi, ou touro, e também acho que não tenho cara, mas ela montou em mim, e quase me matou, queria acabar com meu negocio, ele escondeu, tava molhado e quente, eu comecei a pensar se ela tinha colocado gasolina e estava pensando em tocar fogo em mim. Será que o xixi' é de faze fogo? isso explicaria porque ela mexia tanto ali.

Eu não sei o que se passava, ela ficava falando coisas que n sei falar, e gemendo, acho que ela estava passando mal, mas ela n parava de pular, parecia uma cabrita. Prometi pra mim que se eu escapasse vivo dessas, nunca mais voltava pra cidade.

Comecei a sentir uma dor, ela tava cortando ele, só podia, ou tava apertando as bolas, e agora como fica, como vou viver sem poder jogar a agua pra fora? O lugar tava cada vez mais quente e eu tinha certeza que ela ia me tocar fogo, devia ser uma bruxa ou sei lá. A dor foi aumentando e a minha sorte também, foi que eu senti algo saindo pra fora, eu tava cansado demais pra lembrar o que era, eu gemi como boi no cabresto, e ela percebei, acho que meu corpo mandou uma espécie de anti fogo pra fora.

Nessa hora eu não tive mais como continuar ali, essa era minha chance, empurrei a dona pro lado e saí correndo, ela fez algum tipo de feitiço pra mim, alguma bruxaria, quem em sua são consciência ia tentar tocar fogo em alguém dessa maneira?

E não venha pra cá você com esse papo, que esse filho é meu, porque nem repolho eu tenho aqui, pra mijar em cima, e se tivesse ela não mijou nele também, pra poder nascer a sementinha do bacuri.

 

Nota do Blogueiro: A escrita acima contém erros da língua portuguesa escrita, os mesmos são propositais, firmando assim um compromisso com a legitimidade das informações.

Seguindo em Frente

 

Não a encontrei.

Procurei durante dias, dias estes que eu não pude descrever para vocês, vasculhei cada lugar do mundo, fui a todos os 4 cantos e a todos os 7 mares, mas não consegui, acha-la estava cada vez mais impossível, não conseguiu sentir sua presença, o que me deixava mais triste, eu sempre senti ela, nós tínhamos um laço muito forte, não importasse o lugar que fosse, eu sentia ela.

Só há um jeito conhecido para que isso fosse possível, ela estando morta, é a única forma de eu não a sentir, eu torcia para haver outra forma. Falei com 7 dos 9 anciões, e todos eles me confirmaram o que eu não queria ouvir, para falar com os outros dois, teria que esperar 10 anos, os mesmos estavam em uma transe Inter-mental, o que permitia a eles, conhecimentos de muitos pontos do subconsciente, essa transe exige 5 anos de concentração antes de ser iniciada, e dura 12 anos, nesse tempo o corpo não envelhece nem se alimenta, ele sobrevive do poder de cada, se a pessoa não tiver poder suficiente, ela morre.

Passei 14 dias sem dormi, em minha busca, e passaria mais se não fosse uma Amiga, uma irmã, me induzir ao sono, Dormi do dia 8 de Dezembro ao dia 15 de Dezembro de 2010. A única coisa que me lembro, é de ouvir uma mensagem, “Siga em Frente”.

Acordei em um pulo, houve uma explosão de luz quando eu abri meu olhos, o sol estava me dando tapas para acordar.

É provável que eu não a encontre mais, e não posso deixar minha vida parar, isso acontece, preciso viver com isso, eu sabia que essas palavras não eram verdadeiras, mas eu tinha que tentar.

Cheguei Rápido a casa de um conhecido, o qual me atualizou.

Não aconteceu nada de mais, além do fato de uma amiga ter, tentado, disputado um campeonato como humana, abdicando de seus poderes durante o mesmo, sob pena de perca total caso descumprisse. Ela estava indo bem, em sue novo Roller Speed Pro, até que ao tentar fazer uma manobra ela esqueceu-se que seu corpo podia quebrar, resultado, hoje ela está toda engessada, sorte a dela que eu já estou melhor, e fiz com que ela ficasse apenas com o braço esquerdo engessado.

Voltei a Trabalhar e o mesmo tem me sugando muita energia. É muito mais fácil caçar dragões do que trabalhar lidando com pessoas, é muitas perguntas e pedidos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Rapto

 

Dia 24 de novembro, acordei com a sensação que este dia me traria alguma atividade.

Havia um evento na cidade, um evento que reunia muitas pessoas. Soube que haveria um convidado, convidado o qual eu não conhecia e nunca tive informações a respeito dele. Não achei históricos sobre ele, como pode? o dito rei da Dinamarca vir para cá e tão poucas pessoas ficarem sabendo.

Fiquei apreensivo quando ela disse que iria cobrir o evento, eu não poderia estar por perto, estaria em prova na faculdade (Também tenho vida social),tentei fazer a prova o mais rápido possível, a prova era extensa e como eu não tinha estudado, acabei por estender meu pescoço por cima dos ombros dos colegas.

Fim da prova, fui correndo até o local onde haveria o evento, ao me aproximar de lá, fui percebendo que pessoas e carros seguiam a mesma direção, fiquei 50% preocupado, das duas uma: ou o evento estava bombando ou algo de ruim deveria ter acontecido, e era o que me preocupava.

Parei de fingir que era uma pessoa normal, espero que ninguém tenha visto eu desaparecer, estava com uma sensação ruim, o que me fez acelerar e romper os segundo, cheguei. A multidão se amontoava perto da entrada, havia bombeiros e policiais por toda parte, alguns postes haviam cedido em sua postura e estava inclinados.

Não conseguia sentir ela, caramba, CARAMBA!

Tenho certeza ela não estava lá, eu sentiria ela. Ouvi meu nome, um amigo estava em um canto escondido e mais escuro, fora do foco do público, mesmo invisível para alguns olhos ele se protegia, parecia estar muito ferido, e estava transformado.

Seu braço estava estraçalhado, como um legume no triturador, eu percebi a dor em seus olhos, me aproximei e preparei-me para os primeiros recursos de socorro, ele me impediu.

- Guarde suas forças amigo, você vai precisar.

- O que aconteceu aqui? quem fez isso com você?

- Tinha um cara, eu nunca tinha visto ele por aqui, mas parece que ele me conhecia, ele me vigiava e vigiava ela, enquanto o desfile acontecia, ele foi rápido, se fosse do meu nível eu não o perceberia agindo. Cheguei antes dele e me pus entre ele e ela. Mandei que ela saísse mas você a conhece melhor do que todos.

- Imagino que ela não saiu. Disse eu sem nenhum surpresa no tom

- É, ele é forte, assim que me atingiu, parecia que controlava minhas moléculas e meu braço, meu braço, bom você está vendo. Ele a paralisou, não sei como, ele descobriu a sua ligação.

Todos temos um ponto vital, para os humanos comum, cérebro e coração são os principais, mas nós, nós temos um único ponto, que nos liga ao mundo, ele que nos mantém vivos, é como um cordão umbilical que alimenta a vida do feto. É o nosso ponto fraco, em conhecimento dos inimigos é muito perigoso, podem nos matar se desejarem, e alcançarem. Normalmente é em um lugar bem protegido.

- Ele a levou, e eu só consegui arrancar isso dele.

Era uma bandeira bordada no tecido que fora arrancada da jaqueta, não soube identificar mas me parecia a bandeira da Dinamarca. Coloquei-o sobre os ombros e parti em direção a casa do Wagner, para os devidos cuidados.

- O que aconteceu?

- Eu n devia ter deixado ela ir sozinha, estava perigoso, ela vinha me falando de sonhos e visões estranhas, mas ela insistiu tanto e disse que se cuidaria, não consegui negar isso pra ela.

- A culpa não foi sua, como você iria prever? você sabe que os laços emocionais lhe impedem de prever o que acontece com as pessoas intimas a você.

- Eu devia ter feito algo, eu poderia ter usado um pouco dos meus poderes para fazer a prova.

- Mas se não acontecesse nada você estaria rompendo a palavra que deu a ela, e você não faria isso.

- Tenho isso aqui, o Alisson pegou do cara que os atacou. Entreguei a ele o pedaço do tecido com a bandeira.

Ele examinou e disse: “- tem mais algo aqui, um símbolo, uma inscrição. Parece que alguém na Dinamarca não tem gostado muito do que você vem fazendo, é um desafio”.

- Mas quem?

- Não sei, talvez faz parte do desafio você descobrir.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diarios

 

A segunda feira chegou estávamos no dia 22 o mês começou o seu fim.

O trabalho continua exigindo muito de mim, as vezes me privo de chegar no mesmo horário que costumava, fico em casa 1 hora a mais, da minha cama faço um planejamento do dia, o que deve ser feito, ordem de procedimentos. Agora eu sou o Gerente, e isso cabe a mim, antes pelo contrario não precisava fazer essas analises, chegava na empresa e ai lembraria, caso não ocorresse assim, o gerente me lembraria.

Os dias costumavam passar mais devagar, eu tinha mais tempo pra tudo, mais tempo pra ver o tempo passando. O dia terminou, havíamos combinado de ir ao Shopping assistir um conto, Harry Potter. Harry Potter fala de um menino bruxo com problemas sociais (o filme é animal, vale muito a pena ir assistir), muito comum nos dias atuais, comum ao menos pra mim. Ah! diferença básica: não usamos varinhas.

Nem todos que conseguem manipular os elementos da natureza, e certos poderes são bruxos. Alguns adquirem poderes e habilidades com fatos totalmente atípicos, como por exemplo o meu caso, ou o caso do Wagner. Pra você entender, além da visão sob a névoa pessoas como nóes desenvolveram habilidades que nos tornam um tanto quanto diferentes, alguns são chamados de Bruxos, Magos, Magicos, Alquimistas, Ilusionistas, entre outros.

A noite de segunda feira se encerrava assim, Harry Potter em buscas de umas Horcrux, e Voldemort fudendo a vida dele.

Seguindo para terça dia 23, não lembro do que aconteceu durante o dia, eu estava desligado do meu eu. Lembro apenas de ter palestrado um projeto, do qual nem sabia o assunto, menti durante todo o mesmo.