Em uma altura da conversa:
[…]
- É seu sim, vamos, desembucha, pode confessar, vai ser melhor pra todos.
- EU não sei, não sei, ela fez coisa que eu ainda não entendo.
Como você pode ver a minha roça é a minha vida, tudo o que eu preciso tiro daqui, meus pais morreram quando eu tinha 10 anos, desde então vivo sozinho aqui na roça, sozinho não, o Fred meu cachorro vive comigo, as vezes ele some, mas sempre volta antes do anoitecer.
O Fred é um labrador preto, grande e robusto, ele até assusta quem não conhece, mas a mim ele não engana, ele é um baita de um medroso.
Fui pra cidade pela primeira vez, faz um ano aproximadamente, fui em uma casa que dizia, vende-se roupas, lá havia uma mulher, ela estava sozinha na casa, parecia que não havia entrado ninguém ali o dia inteiro, tudo estava no lugar, era como os domingos quando minha mãe arrumava a casa e não vinham as visitas.
Quando ela me viu, fez uma cara muito estranha, achei muito parecido com a cada de uma égua quando está no cio, achei estranho mas achei que seria indelicadeza olhar pra ela, ela não parava de me olhar, eu percebia isso enquanto eu andava pelas araras de roupas.
Em uma ligeirice ela deu um pulo de gato e chegou até a porta, como o vendo das 4 da tarde trazendo chuva, depois veio vindo na minha direção, sabe quando uma onça ta indo pegar um novilho? tava me assustando, ela abriu a boca mostrando os dentes, normalmente eu via como um sorriso, mas parecia mais um ataque canibal.
Fiquei parado, pra ver se a fera cheirava e saia, assim como se faz com os lobos do mato, mas não, ela me veio dando beiçadas, e me babando. Falei pra ela que eu não era um potrinho, pra ter que tomar banho assim, mas ela não entendeu.
Ela foi até as minhas pernas e puxou meu fazedor de xixi pra fora, eu não estava com vontade de fazer aquilo naquela hora, não entendia por que ela ficava bombeando: “– minha senhora, não quero ir no banheiro agora”. Mas ela deu uma gargalhada e me chamou de ingênuo, eu não sabia o que era aquela palavra, tava com medo de perguntar.
Ela começou a tirar a roupa, e enquanto isso eu procurava um chuveiro, por que ela só podia ta indo tomar banho pra tirar a roupa, ela tava suada e gemia como se estivesse cansada. Ela só podia ser louca, queria a todo o custo que eu fizesse xixi, voltou a mexer no meu fazedor, ele começou a ficar maior, como quando agente acorda pela manhã apertado pra ir no banheiro, mas eu n tinha vontade de fazer xixi.
Quando ele apontava ela se transformou em um desentupidor, e puxava e puxava, mas n vinha nada, eu estava assustado com tudo aqui, mal conseguia mover a boca pra faze uma palavra. Ela mando que eu deitasse, quando ela terminou de falar eu já tava no chão, ela tinha me jogado, estava com pressa, era o que parecia.
Eu não sou nenhum tipo de boi, ou touro, e também acho que não tenho cara, mas ela montou em mim, e quase me matou, queria acabar com meu negocio, ele escondeu, tava molhado e quente, eu comecei a pensar se ela tinha colocado gasolina e estava pensando em tocar fogo em mim. Será que o xixi' é de faze fogo? isso explicaria porque ela mexia tanto ali.
Eu não sei o que se passava, ela ficava falando coisas que n sei falar, e gemendo, acho que ela estava passando mal, mas ela n parava de pular, parecia uma cabrita. Prometi pra mim que se eu escapasse vivo dessas, nunca mais voltava pra cidade.
Comecei a sentir uma dor, ela tava cortando ele, só podia, ou tava apertando as bolas, e agora como fica, como vou viver sem poder jogar a agua pra fora? O lugar tava cada vez mais quente e eu tinha certeza que ela ia me tocar fogo, devia ser uma bruxa ou sei lá. A dor foi aumentando e a minha sorte também, foi que eu senti algo saindo pra fora, eu tava cansado demais pra lembrar o que era, eu gemi como boi no cabresto, e ela percebei, acho que meu corpo mandou uma espécie de anti fogo pra fora.
Nessa hora eu não tive mais como continuar ali, essa era minha chance, empurrei a dona pro lado e saí correndo, ela fez algum tipo de feitiço pra mim, alguma bruxaria, quem em sua são consciência ia tentar tocar fogo em alguém dessa maneira?
E não venha pra cá você com esse papo, que esse filho é meu, porque nem repolho eu tenho aqui, pra mijar em cima, e se tivesse ela não mijou nele também, pra poder nascer a sementinha do bacuri.
Nota do Blogueiro: A escrita acima contém erros da língua portuguesa escrita, os mesmos são propositais, firmando assim um compromisso com a legitimidade das informações.
interessantee
ResponderExcluirmuito bacana
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